Quais são os Benefícios que a música pode lhe dar?

 1. A música provoca um forte impacto no cérebro e deve ser encorajada nas criaças desde cedo;

2. Tocar instrumentos fortalece e melhora a coordenação motora;

3. O estudo musical amplia o raciocício das crianças na escola;

4. A criança que vive em contato com a música aprende a conviver melhor com outras crianças, estabelecendo uma comunicação mais harmoniosa, promovendo assim o trabalho em grupo;

5. Aumenta a autoestima;

6. Combate a Discalculia e a Acalculia;

7. O fazer musical altera algumas regiões do cérebro para combater o mal de Alzheimer;

8. Estudos comprovam que aulas de piano ou teclado para idosos provocam aumento do hormônio do crescimento, colaborando no aumento do nível de energia, das funções sexuais e da massa muscular, evitando osteoporose e rugas;

9. Pessoas de mais idade envolvidas em fazer música têm melhorias significativas na saúde;

10. Em todas as idades, a música reforça o sentimento e convivência em grupo, proporcionando melhorias no relacionamento interpessoal;

12. Crianças que estudam música têm melhor comportamento em salas de aula e apresentamuma redução de problemas disciplinares;

13. A música é recomendada por diversos médicos para auxiliar no tratamento de pacientes com alguns tipos de doenças como por exemplo: depressão;




Agora nós estamos exemplificando alguns casos:




A música no combate a discalculia e acalculia.

O que seria discalculia e acalculia?

A acalculia é a incapacidade para realizar cálculos matemáticos simples, cujo a causa provém de uma lesão cerebral, ou seja, uma degeneração das céculas do cérebro. Ela é melhor definida como uma desordem neurológica específica que afeta a habilidade de uma pessoa compreender e manipular os numerais.

A discalculia é uma dificuldade de aprendizagem evolutiva, mas ela não é causada por uma lesão, ou deficiência mental, ou má escolarização, que tem como característica a falta de atenção. É uma dificuldade de aprendizagem específica da matemática, significa dizer que é uma dificuldade em entender e lembrar a ordem das operações, regras, fórmulas e sequências. Este transtorno atinge crianças, adultos com quaisquer níveis de QI.
 A causa da discalculia é caracterizada pela dificuldade persistente com a aprendizagem de cálculos matemáticos simples, alguns fatores que possam contribuir para que se desenvolva tal dificuldade, podem ser mencionadas a falta de estimulação, e carência sociocultural e econômica, experiências inadequadas de ensino, fatores motivacionais e emocionais, como por exemplo déficits neurossensoriais, intelectuais e etc. Sem que se possa ser identificado outra causa para que se explique as dificuldades pode-se ser considerado como discalculia específica de evolução ou discalculia do desenvolvimento.
 
A música tem uma grande importância no processo de aprendizagem para alunos que possuem transtornos ou dificuldades em cálculos matemáticos simples como adição, subtração, proporção, etc. As atividades musicais ajudam no processo de curada discalculia e no desenvolvimento psíquico do aluno em geral, melhorando o nível e tempo de concentração a disciplina, a confiança e a autoestima, velocidade no raciocínio,e com o aumento da atividade mental contribui para que a criança tenha um nível de memorização melhor com a decodificação de símbolos e a nomenclatura musical(partituras, cifras e tablaturas). A rotina e o tempo de estudo diário do aluno de música contribuem significativamente independente do instrumento que o aluno utiliza ou estuda, este estudo irá ajudar na formação do ser humano desenvolvendo aspectos muito importantes também.
Esses transtornos não são muito conhecidos, porém bastante presentes nas salas de aulas. O IMC já identificou alunos com déficits e por meio de atividades específicas com técnicas especializadas foi desenvolvidos jogos, brincadeiras e atividades no instrumento musical onde elas atingiram com êxito o processo de cura juntamente com o acompanhamento de um profissional de saúde e especialistas na área da educação.









Previna doenças respiratórias com aulas de Canto.




Segundo um estudo britânico publicado na revista BMC Pulmonary Medicine, as aulas de canto são forte aliadas no tratamento de bronquite e enfisema. Uma entrevista concedida ao jornal Diário de São Paulo o Pneumologista da Unifesp José Roberto de Brito Jardim, vê como um grande incentivo ás aulas de canto, mas não se arisca dizer que um enfisema possa sumir após um bom tempo de aulas práticas. Más onde o pulmão já está estragado, não haverá recuperação.
O especialista na área acredita que com as aulas de canto o paciente poderá vir a aprender como soltar o ar corretamente e de forma mais tranquila, isso faz muito bem a saúde.
A fisioterapia respiratória já proporciona a mesma vantagem, mas a ideia de se fazer aulas de canto além de se obter o mesmo resultado melhora a qualidade de vida do paciente.
A base do estudo foi o controle da respiração e a postura que o aluno obtém praticando, mas de forma adequada e com o acompanhamento do professor.
O estudo britânico fez um ensaio clínico com 28 pacientes em seis semanas, com acompanhamento duas vezes na semana, a experiência de cantar para os pacientes foi avaliada qualitativamente por meio de entrevistas com um psicólogo. Também foram avaliadas pacientes com doenças respiratórias crônicas que participaram de uma série de oficinas de canto livre.
Com as aulas de canto é possível melhorar a qualidade de vida e o controle da ansiedade.


E então o que você está esperando para começar a ter qualidade de vida , e o mais importante ser uma pessoa saudável?

Texto Inspirado no Artigo da Revista BMC Pulmonary Medicine
Diário de São Paulo matéria pulblicada no dia 5 de set. de 2010 - Jornalistas Áurea Forte





Crianças com Déficit/Hiperatividade de atenção, aprendem a se concentrar com o estudo da música.


Transtorno do Déficit de Atenção /Hiperatividade

 Um assunto bastante comum em nossas escolas é o Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade.

 Há três características principais do TDA/H: Desatenção, Hiperatividade e Impulsividade.

O início desse transtorno é na infância e pode ser causado por outros transtornos, então a necessidade de observação mais aprofundada para que se obtenha um diagnóstico mais preciso e por um profissional bem qualificado.

 De acordo com o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorder (DSMIV) em sua 4ª edição, o TDA/H é dividido em três subtipos, classificados de acordo com padrões comportamentais característicos para cada um deles, são eles: subtipo predominantemente hiperativo-impulsivo; subtipo predominantemente desatento e, subtipo combinado (apresenta quadro de desatenção e hiperatividade-impulsividade). 

 Quanto aos tratamentos para TDA/H, o farmacológico (psicoestimulantes ou antidepressivos) é raramente usado antes dos seis anos de idade, por causa dos riscos de efeitos colaterais.

 A terapia de integração sensorial, a psicoterapia, o tratamento psicopedagógico e, quando possível, a terapia cognitiva comportamental, também é utilizada ou associada à medicação. Além disso, é necessária a adequação do tipo do tratamento à época escolar. Em qualquer abordagem terapêutica é importante a compreensão dos familiares sobre o problema da criança e a participação dos mesmos e dos professores, para que se obtenha resultado positivo diante dos sintomas.

 Embora a musicoterapia ainda não seja reconhecida como forma de tratamento para crianças com TDA/H, há alguns trabalhos desenvolvidos por musico terapeutas no campo científico com crianças hiperativas.

 Estudos mostram resultados favoráveis da música durante certas atividades escolares (Miller, 1986; Steele, 1987; Mills, 1996) e em crianças com TDA/H (Souza, 1995; Abikoff et al., 1996; Jackson. 2003).

 Mestres e educadores como Vila-Lobo (1937), Mário de Andrade (1937), J. C. Ribas (1957), dentre outros, usaram a música como instrumento facilitador da aprendizagem e estimulante da autoestima da criança e, também, no processo de socialização. Por ser uma linguagem não verbal, a música facilita o desenvolvimento das áreas afetivas, cognitivas e sociais. Crianças que não prestam atenção ao que lhes está sendo ensinado não têm bom desempenho escolar e, frequentemente, apresentam desajustes sociais. 









A música como forma de inclusão social para alunos com deficiência auditiva.

Hoje em dia, a música é cada vez mais utilizada como instrumento incentivador no processo de educação musical para alunos com necessidades educacionais especiais. Nos tempos atuais, é comum um deficiente auditivo procurar uma escola de música para aprender algum tipo de instrumento musical. Essa escolha é possível porque todos nós temos a capacidade de superação; nosso corpo é adaptável e já é comprovado que quando perdemos um sentido, amplificamos outro, como forma de compensação natural. A música tem uma importância fundamental e direta na autoestima de nossos alunos, ajudando em sua própria aprendizagem, o que até então era considerado impossível para sociedade.

Graças ao avanço tecnológico, existem novas técnicas que permitem que professores realizem progressivamente o aprendizado de nossos alunos. A percepção musical, por exemplo, é uma disciplina muito importante para o deficiente auditivo, pois a base dessa atividade estimulará um conhecimento teórico dos instrumentos musicais, fazendo com que o mesmo conheça seu próprio instrumento e também os outros instrumentos. O assunto e a técnica utilizada abordarão a história da música e suas vertentes, brincando com o imaginário do aluno e abusando da criatividade e do improviso musical.

 O deficiente auditivo com perda significante ou total da audição não ouvirá a música que está tocando, pois o objetivo do processo é entender como o autor se inspirou ao compor a sua obra e o que ele quer dizer ao se expressar por meio de notas musicais. Para o aluno de música com necessidades especiais, sentir a vibração produzida pelo som do instrumento musical junto ao seu corpo é uma forma real de expressão. Essas e outras atividades planejadas de forma adequada pelo educador contribuirão para desenvolver a autoestima do aluno, que continuará na trajetória pela busca de suas conquistas a cada compasso alcançado, a cada nota lida e interpretada em sua partitura na vida e em seu instrumento musical.